Diálogo de cano duplo
Deus desceu à terra e disse:
- Cale-se Oswaldo! Só eu posso matar quem, como e quando quiser.
O Homem puxou da cintura a arma e atirou contra a própria cabeça.
Deus sorriu sem graça: ......................................
( a lacuna criada no vão da bala foi Deus por um instante)
... deus chorou sua impotência.
Oswaldo morreu sorrindo:
- A bala não obedece ninguém além do gatilho.
11 Comments:
At 7:40 AM, Anonymous said…
Beleza!!
At 11:31 AM, Anonymous said…
Eu já escrevi que seus textos dão a impressão de fazer parte de algo maior, ou que nos fazem desejar que fizessem parte de algo maior, de um livro?! Não há adjetivo para expressar isso, mas é uma qualidade que muito prezo.
Abraço.
At 10:34 PM, Samara said…
Sem preliminares total...assinando embaixo do cirineu.
MUITO bom!
At 1:56 AM, [sic]. said…
É, Otavio, seu imundo: lembra daquele texto sobre a semana santa em que vomitei no chão da sala? Todo mundo achou engraçado. Alguma semelhança com seu texto?
Pior que também gostei...
At 6:08 AM, Tatiana said…
Suscinto e muito bom!
Eu já te disse que gosto muito de seus textos.
At 8:54 AM, Anonymous said…
Dizem que ele nos deu o livre arbítrio, pois não?
At 2:15 PM, Anonymous said…
forte!
Vanessa
http://norbertha.zip.net
At 6:42 PM, Um quase tudo": said…
Sim...gostei tb ...
At 4:08 PM, Anonymous said…
Os textos mais breves sempre trazem um significado maior... complexos!
Legal e boa sorte
At 11:58 AM, Rômulo Souza said…
Não sabia que Deus era tão objetivo assim... rsrs
Um abraço,
Rômulo
At 3:03 PM, Anonymous said…
Nossa, que forte! Curto e grosso.
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