Duas Palavras
Tens uma cruz pousada em seu colo,
A zelar por qualquer sentimento alterado...
É mais:
São seus ombros recebendo a folga dos cabelos
E o negro indo de encontro ao alvo
e tudo muda nas indicações de seu queixo
no nexo da mente resistindo o entender...
(A medida exata entre teus ombros,
A distância certa do olhar,
O meio sorriso dos lábios criadouros,
Nada disso conheço,
Mas posso desdizer meu medo
E estampar de novo teu nome junto ao meu.)
Tens uma cruz exposta no peito:
Meus braços abertos,
pregados em ti.
6 Comments:
At 11:10 AM, Vanessa Anacleto said…
O q eu achei?
Excelente. :-)
At 11:41 AM, Anonymous said…
Uma palavra: AMEI.
Ganhei mais um testimonial? ;)
At 2:38 PM, Tatiana said…
lindo, meu bem, lindo!
At 7:10 AM, Douglas Evangelista said…
Cara, entender de poesia eu não entendo - aquela coisa crítica mesmo, sabe? -, porém senso estético nóis tem. Gostei. Achei o desfecho foda, uma imagem bonita, cruz/braços abertos pregados (não teve jeito, pensei NELE).
Abraço.
Ps: Porra, sábado não dá pra mim, cara. Só se for um domingo e se eu estiver de folga. Vou ver minha escala, se vocês puderem marcar uma edição dentro dela seria show. Tô muito a fim de ir sim, conhecer a galera, trocar idéia e tal. Ah, o Marlon me contou que tua mãe manda muito bem nos quitutes. Hahaha. Inté.
At 4:04 PM, Lara Spagnol said…
Se vai rolar casamento ou não eu sei lá.
Mas que o texto descreveu a imagem a altura não tem como negar.
Lindos!
At 3:41 AM, ideiasaderiva said…
Bom texto. Resta saber se é um poema universal ou pessoal (um presente)... ou se conseguiu o mérito de sendo pessoal e bom ser também universal e bom... aí, bem, não sei não...
Gosto da descrição da "cruz exposta no peito" pregando salvações...
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