FOTOGRAFIA MÓVEL
Como se não houvesse volta,
Ela passa.
Com ar indecente
De irrelevante devassa
Ignora continentes
E, com segurança, disfarça
Qualquer possível interesse pela vida.
Não volta e restaura no peito
O desespero da aorta
Reivindica o que falta – e falta? –
E mesmo se não for assim,
Ainda sobra
E rebate o ar, num passear ileso
De quem recebe, ignora
e aborta.
4 Comments:
At 11:24 PM, Samara said…
sou eu
At 6:16 AM, fabiano m. said…
devassa (a cerveja) nunca é irrelevante.
At 12:10 PM, Anonymous said…
tem seus momentos, o texto. Poema é um problema, quem se vê que se veja... Reverendo, já tomou uma baden baden?
At 10:27 AM, fabiano m. said…
quê isso, ciclobásico, tá me estranhando?
Post a Comment
<< Home