Um poema, para mudar a cor do cheque.
Ultimamente tenho escrito poemas. Voltei a escrever, pois sempre me fizeram bem, independente de sua qualidade estética e criativa. Surpreendi-me com alguns comentários dos amigos mais críticos que tenho, quando mostrei alguns dos poemas 'novos'. Portanto aí vai um dos mais recentes, e este blog retorna ao verso, buscando o ponto intermediário, entre o abismo e o abraço.
AMANHÃ
Tua boca espalha em mim
Auroras imensas,
Desvios da vida:
Linguagens.
Creio poder te ouvir existindo
Em passos de promessa,
Na mesma insistência
Do absurdo.
Podemos seguir assim:
Você – ignora minhas palavras;
Eu – desconsidero o possível;
E devolvemos ao verso
A essência impessoal
do amanhecer.
4 Comments:
At 5:17 AM, ideiasaderiva said…
Meu nobre mestre, fiz este comentário ao amigo Fabiano, e creio que ele também é pertinente pra você. Após algum tempo apanhando e descartando palavras, não é mais possível que façamos - desculpe a arrogância do "nós" - poemas medíocres.
Nosso caminho agora, se é que ele existe e se é que é necessário segui-lo, é abandonarmos a "bondade" - com toda a ambiguidade, por favor - e buscarmos a excelência. Este é um bom poema também.
Gosto de "tua boca espalha em mim auroras imensas", e gosto da pieguice de "buscando o ponto intermediário, entre o abismo e o abraço".
Um abraço e tmj.
At 10:57 AM, ciclobásico said…
pelas contas do fabiano, faltam 48...
ab, tmj.
At 6:38 PM, Anonymous said…
Menino,
Não vá tão longe assim.
Senão não dá pra te alcançar.
E o verso,
ah! o verso...
Deixe-o estar.
Beijos, boa noite.
At 5:16 PM, Anonymous said…
seja vc antes de tudo ...
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